segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CAMINHOS IGNORADOS 1

A melancolia das noites que passam
construi no tempo a razão do meu ser.
Ser que padece sobre a realidade acontecida.
Até mesmo o murmúrio dos ventos parem dizer.
A folha que cai serena parece mostrar.
Cabisbaixo vou seguindo os meu momentos.
A cada fato acontecido, um novo compreender.
Hoje a noite chorou para que o vento calasse,
e os sonhos foram profundos na imensidão.
Adentrei a penumbra mas vi a luz.
O mundo iluminado pela sabedoria
que outrora fora esquecida.
Vi em sonhos o caminho real da verdade,
belo e deserto pelo abandono.
Tudo o que digo sob as lágrimas,
vem na sutileza da voz da consciência
para anunciar a estrada ignorada,
que ainda pode ser retomada.
@@@@@@
Poesia de José Carlos Arantes

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