segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ao amigo

Meu amigo!
Venho por esse meio exêntrico comunicar-te.
Que és uma nota a compôr a melodia infinita
a soar serena nas entranhas do tempo.
És dígno de sonhar tanto quanto existir
 em conciência plena a alcançar os céus.
Viva a verdade de ser uma consequência,
a surgir da mais bela inspiração Divina.
ainda que fragmento, se faz em composição
da mais sublime das obras.
Por que então seus passos rumam a um abismo?
Seria os propósitos de Deus a  desfazerem-se perante a vontade dos homens?
Ou seria os homens a  desfazem-se perante os propósitos divinos?
Meu amigo!
Ainda que na distância me encontro.
deixo as palavras que hei de confortá-lo.
Diante de um infinito, qualquer proporção perde se
na insignificancia.
Mas diante da insignificância, qualquer proporção
ganha-se em grandeza.
Assim sendo faremos do grande o insignificante, 
para alcançarmos os confins do infinito.
E o abismo se fará planicie, e na planicie brotarão flores
 e o paraíso ressurgirá dos sonhos para se fazer verdade.
.....................................

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No silêncio das horas mortas

No silêncio das horas mortas alcançamos os céus.
Nesta quietude, a distância que amedronta,
na incógnita, não tem mais razâo de ser.
Nestas horas em que os boêmios cantam,
faz se em magia a deslumbrar os poetas
que condúzem o imaginar rumo a imensidão,
a extrair o que outrora fora perdido.
No silêncio das horas mortas a alma vagueia.
o forte sem perceber se fáz fraco,
e o fraco errante dos céus a inspirar,
em plena consciência se faz forte.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

La eu voltarei

Era sim um vale de luz.
Como se não houvesse tristeza,
lá o bem acontecia.
O vento acariciava o penhasco,
para compôr a música contínua
a ecoar às entranhas do tempo.
A límpida cascata beijava as pedras
e lançava névoas por entre os ares,
regando escaladas de violetas.
Ah, se soubesse dizer!
Mas, como?
Se não cabe  nas palavras
Como dizer o que só pode ser sentido?
A maior satisfação do homem aqui vivido,
Lá aínda é tormento acontecido.
A magia de histórias contadas,
ou fantasias de sonhos profundos.
lá é tão simples verdade.
Agora a lágrima caiu.
É a realidade que me cobra o mérito.....

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O poder das águas


Não é preciso nem descrever aqui as utilidades que a água nos oferece. Apenas quero lembrar que a natureza é sempre surpreendente e sempre nos revela muito maior e mais grandiosa do que fora imaginada.
Além de matar as nossas sedes, regar as nossas plantas, nos lavar, o que mais a água pode nos oferece?
Apartir do momento em que lembramos de que sem a água não podemos viver, ela se torna em uma das coisas mais importante no mundo. Mas somente essa lembrança não basta. Temos que respeita-la e cuidar dessa preciosidade. Além de matar as sedes, nos lavar, regar o solo a água tem inúmeras outras utilidades, como embelezar uma paisagem, refrescar um ambiente etc. Mas eu quero falar da importancia maior, que é o uso terapeutico. Sim, isso mesmo. A água não está sendo valorizada conforme ela merece. O poder das águas vai muito além do que imaginamos. Todo nos sabemos que os padres ou pastores constumam benzer a água com a pretenção de que esta venha a aliviar uma dor ou proporcionar um outro bem qualquer. Mas a meu ver essa ação é desnecessária a partir do momento em que levamos a sério a realidade de que a água é criação divina, assim como tudo o que existe. Assim sendo, eu afirmo sem medo de errar que tudo o que é criação divina é obviamente sagrado e consequentemente bento. Assim sendo, tudo merece respeito por ser abensoado. Beber a água mesmo que seja diretamente de um rio ou uma mina consciente da sua importancia, estará bebendo água benta. A completa noção dos fundamentos nos coloca em maiores condições de acesso aos resultados positivos e terapeuticos. Meus amigos. Tudo é tão óbvio. Até mesmo o ruído das águas nos faz bem e nos acalma.

sábado, 21 de agosto de 2010

Distância





 Construa você mesmo o seu paraíso.
Meus amigos. Eis que aqui estou para expressar Através destas palavras, todo o meu Esforço em prol a seu bem estar. O que direi não o tenha como lei, pois sou um simples ser humano que como você estou aqui para aprender. Mas reflita sobre estas palavras, todos podemos muito errar, mas podemos também acertar. E quem sabe eu não venha a acertar naquilo que você tanto precisa.
   As escancaradas evidencias nos mostram a lei que abrange todo o infinito. Não há conhecimento sem que haja antes um aprendizado, e da mesma forma sabemos que não há conquista sem que haja antes uma busca proporcional.
   Como faço então para construir o meu paraíso interior?
Não há explicação sem que antes aconteça uma compreensão. Eis a essencia do paraíso. Ao compreender que não há acontecimentos sem que algo o tenha motivado, já construímos aí a porta que nos leva a esse tão sonhado paraíso. Mas digo que esta porta nos leva ao caminho. Isso significa que devemos ainda percorrer este caminho. E tenha a certeza que tal caminho se faz longo na proporção da nossa vontade de segui-lo. Se a vontade for muita ele nos parecerá longo mas na verdade será curto. Se a vontade for pouca ele parecerá curto mas pode ser infinito. Saiba ainda que tal caminho se junta a muitos caminhos apresentando assim uma infinidade de encruzilhadas que pode nos confundir, e assim caminharmos em vão perdidos então num grande quebra cabeças.
 como então identificar o verdadeiro caminho?
Eu vos convido a adentrar neste enigmático caminho, uma vez que já construímos a porta. Mas vamos cautelosos, com passo lentos por sobre as lógicas. Isso mesmo. A lógica tal como a bússola que nos guiará. Tudo o que proporcionar um mal não pode ser bom e assim não é lógico. Então ai não tocaremos os nossos pés. Onde houver algo que motive ou proporcione um bem, será então algo bom, e algo bom é certo. E o certo cabe na lógica. Então ai sim nós tocaremos os nossos pés.
Mas fiquem atentos! Pois nem sempre o que parece ser bom na verdade o é. Assim como nem sempre o que parece mal na verdade o é. Nunca devemos julgar precipitadamente. Assim ja estariamos saindo fora da rota, e se sairmos muito longe podemos até mesmo não o encontra-lo tão cedo novamente.
Como então eu posso indentificar o que é bom e o que é mau?

Construindo méritos para a nossa existência



Como eu faço para construir o meu mérito pela minha existência?
Fazer valer os presentes que a nós foran concebidos é fazer valer a vida. A morada da verdade se faz percebida onde a lógica mais resplandece. Assim sendo vamos agora imaginar algo muito lógico para que possamos adentrar então tal compreensão. Se temos os pés, são para que caminhemos. Se temos os olhos, são para que possamos ver. Se um violinista recebe um violino, obviamente que é para ele tocar. E dessa forma também se recebemos a capacidade e gosto para conquistarmos uma competência, esta será para produzir conteúdos. Assim o médico que lutou muito, com muita vontade e conseguiu se formar e ser competente. Este não faria por merecer esse presente e consequentemente não mereceria então a vida se não utilizasse a sua capacidade de forma justa. Poderíamos dizer então, que se este permanecer assim durante a sua vida, terá ele vivido uma vida em vão.
      Mas, e quem tem vontade e se esforça, mas ainda assim não consegue construir a sua          capacidade?
A sua luta contínua, sem tréguas por um bem já o faz digno de méritos, ainda que não consiga o objetivo. Assim repito o que já disse em algum lugar neste site. Mais mérito tem aquele que luta ainda que não venha a obter vitória, do que quem vence sem a necessidade de lutar. Conquistando as custas de um acaso. Por isso digo com plena certeza que todo o esforço  praticado para um bem, sempre valerá a pena.
Mas e aqueles que lutam muito, e faz sim por merecer a sua existência e no entanto existem sofrendo. Não estaria esse sendo injustiçado pelas leis da natureza?
Injustiça seria a impossibilidade de lapdar o seu ser. E tais possibilidades se fazem as custas de acontecimentos que o força para um avanço. Sem que a natureza intervenha criando situações que o obriga a aprender e crescer, esse não o faria por sua vontade própria. Quem criaria uma situação torturante para o seu próprio avanço? Se o mecanismo que nos faz melhores estivesse sob nossos domínios, certamente que não iríamos utiliza-los, ja que teríamos que nos submeter a penas. Eis então a razão pela qual a natureza parece cruel. A realidade é que muitos mecanismos embora complexos não o parece diante as nossas limitações. Somos muito pouco para entender fundamentos que abrange um infinto.
Meus amigos: Os fatos se exibem de modo a evidenciar a lógica de que algo nos espera mesmo depois da morte. Mas não devemos ser bons apenas por temer o que virá depois. Assim não mereceríamos uma recompensa mesmo que não venhamos a cometer nem um pecado. Pode ser até que um pecador que errou sob influencia da ingenuidade venha a ser melhor do que outro que nunca errou por temer uma consequência depois da morte. Nós devemos ser bons as custas de nossa sensibilidade e consciência do certo e errado. Por isso que devemos lapdar o nosso ser, para que tenhamos esta capacidade.                                   
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