sexta-feira, 9 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Como se não houvesse tempo
......
HA, COMO EU GOSTARIA QUE SOUBESSEM.
SERIA MÁGOAS ENXUGADAS,
PELAS MÃOS DE QUEM TANTO CHORA.
SERIA UM SORRISO NUM ROSTO,
CAUSADO POR QUEM PADECE.
AH, PIEDOSA MÃE...
...NATUREZA CRIADA POR UM PAI.
POR QUE NÃO VEEM SEU ESPLENDOR?
É TÃO BELO SEU SUCEDER.
UM HINO QUE SOA NESTA QUIETUDE.
QUE ME FORTALECE PARA SUPORTAR.
AH, COMO EU GOSTARIA QUE SOUBESSEM.
MAS COMO DIZER?
OH, PIEDOSO PAI!
SEI QUE NÃO SOU DÍGNO.
ENTÃO ME CALO NUM ESPERAR.
MAS DIREI NUM HINO SE PRECIZAR.
A VÓZ COMPADECIDA SOA EM NOTAS,
NO PASSADO INFINITO.
AGORA E NUM ETERNO FUTURO.
UM DIA SERÁ COMPREENDIDA.
E AS PALAVRAS EM VÃO DE HOJE.
GANHARÃO A RAZÃO DO AMANHÃ.
*************
Poesia de José Carlos Arantes
CAMINHOS IGNORADOS 1

A melancolia das noites que passam
construi no tempo a razão do meu ser.
Ser que padece sobre a realidade acontecida.
Até mesmo o murmúrio dos ventos parem dizer.
A folha que cai serena parece mostrar.
Cabisbaixo vou seguindo os meu momentos.
A cada fato acontecido, um novo compreender.
Hoje a noite chorou para que o vento calasse,
e os sonhos foram profundos na imensidão.
Adentrei a penumbra mas vi a luz.
O mundo iluminado pela sabedoria
que outrora fora esquecida.
Vi em sonhos o caminho real da verdade,
belo e deserto pelo abandono.
Tudo o que digo sob as lágrimas,
vem na sutileza da voz da consciência
para anunciar a estrada ignorada,
que ainda pode ser retomada.
@@@@@@
Poesia de José Carlos Arantes

CAMINHOS IGNORADOS 2
---o---
Mais uma vez a razão me cobra.
Nesse instante o mundo padece,
numa verdade que me arranca as lágrimas,
para pagar a dádiva acontecida.
Ploclamarei em palavras de súplicas,
para entender os sorrisos alheios,
aínda que jamais compreendido,
ou que sempre ignorados.
Cumprirei mesmo que me doa,
as regras da razão sem fim.
Venham!
Venham sonhar comigo em noites calmas.
Para amenizar as dores na realidade,
e suportar os obstáculos de amanhã.
Olhem!
Sofredores despercebidos agonizam lá fora
para construírem os sorrisos dos grandes.
Gigantes a desfazerem-se tal como a névoa
diante o sublime compreender.
@@@@
Poesia de José Carlos Arantes
LÁ EU VOLTAREI

Era sim um vale de luz.
Como se não houvesse tristeza,
lá acontecia o bem.
O vento acariciava o Penhasco,
para compor uma música contínua
um ecoar às entranhas do tempo.
A beijava cascata límpida como pedras
e lançava névoas por entre os ares,
Regando escaladas de violetas.
Ah, se soubesse dizer!
Mas, como?
Se não cabe nas palavras
Como dizer o que só pode ser sentido?
A satisfação maior do homem aqui vivido,
Lá ainda é tormento acontecido.
A magia de histórias contadas,
ou fantasias de sonhos profundos.
lá é tão simples verdade.
Agora uma lágrima caiu.
É uma realidade que me cobra o mérito .....
......
Poesia de José Carlos Arantes
E OS ANJOS SEMPRE VOLTAM.

O QUE SERIA TAL SENTIMENTO?
AVANÇO O TEMPO INFINITO,
MAS CARREGO UM PASSADO DE SONHOS.
VI QUE O SOPRO DA VIDA NÃO CESSOU
AINDA HOJE ACARICIA-ME A FACE.
NA MANSIDÃO DE UMA CONSCIÊNCIA INGÉNUA.
SUPLICO AOS CÉUS PELA MAGNEFICIÊNCIA
QUE AINDA PENSO ESTAR LÁ.
QUERIA VOAR SERENO E ALCANÇAR AS NUVENS
PARA TOCAR EM MEIO AOS ANJOS
QUE ME LANÇAM MELODIAS CELESTIAIS.
MESMO QUE A VIDA FAÇA SE NUM SONHO SEM FIM.
MAS ME DE ESSE SONHO EM REALIDADE.
AH, QUEM DERA EU!
UM POBRE SONHADOR SEM FIM
CRIAR A HARMONIA DOS CÉUS.
QUE ME FALTE ENTÃO
TODOS OS PRAZERES TERRENOS.
PARA QUE EU DESFRUTE AINDA QUE NUM INSTANTE.
O QUE OS ANJOS ME MOSTRAM.
.....O.....
Poesia de José Carlos Arantes

A mentira que fez a verdade

Os ventos em murmúrio contínuo.
Agora vem secar as lágrimas
que se reconstituem a cada olhar.
Enquanto os olhos contemplam o que imaginara.
A fantasia muito acreditada agora se fez verdade.
Serena e calma tal como acreditei.
Melodias angelicais cantava aos ares
E por entre gigantescas árvores enigmáticas.
Adentrava um doce mistério.
Por fim o suave aroma de flores.
Tudo, tudo enquanto eu percorria
o serpentear de uma estrada deserta.
Sim, caminhava em verdade
para contemplar um sonho.
Tanto que hoje acredito num sonho.
e todo o fruto desta minha realidade.
eu colho das árvores plantadas
enquanto imaginava.
.......
Poesia de José Carlos Arantes
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