sábado, 6 de fevereiro de 2010

Palávras em vão

 Palávras em vão
 ...
Ah, não poder dizer!
Seria palavras em vão.
Mas construirei esta incógnita
que dirá ainda que na distância do tempo,
aos que construírem o mérito desse saber.
Antes que o tempo acabe direi.
Por que se me faltar a vida,
as palavras vagarão o tempo,
E alguém irá explicar.
Hoje lançam palavras ao ares
sem ao menos compreenderem a história,
e anseiam a razão que não virá.
Tal como palavras que falam do homem,
que um dia falou e ninguém compreendeu,
e hoje se julgam mesmo nesta ignorância,
além do que o mestre proclamou.
A tristeza me bate a porta,
ao ver a ingenuidade esperar a razão,
apoiar-se na ilusão e acreditar
que tenha chegado.
............
José Carlos Arantes

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